quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ame a Realidade


 Byron Kathleen Reid entrou em profunda depressão ao redor dos 30 anos. Por mais de dez anos sua depressão só piorou e nos últimos dois anos, Katie (como ela é chamada), praticamente não saiu da sua cama, pensando obsessivamente em suicídio. Foi quando numa manhã, tendo chegado ao auge do desespero, ela teve uma experiência que mudou totalmente a sua vida.
Katie percebeu que quando ela acreditava que alguma coisa tinha que ser diferente do que era na realidade (“Meu marido devia me amar mais”, “Meus filhos deviam me apreciar mais”…) ela sofria, e que quando ela não acreditava nesses pensamentos, ela sentia-se completamente em paz. 
Ela se deu conta de que o que causava o seu sofrimento e depressão não era o mundo ao seu redor, mas o que ela acreditava sobre o mundo ao seu redor. Num momento de insight. Katie viu que nossas tentativas de encontrar felicidade estavam na contra-mão. Ao invés de inutilmente tentar mudar o mundo para adequá-lo aos nossos pensamentos de como “deveriam” ser as coisas, podemos questionar esses pensamentos e, enxergando a realidade como ela é, experimentar total liberdade e alegria. Katie desenvolveu um método de questionamento simples, mas extremamente eficaz, chamado O Trabalho, que tornou essa transformação praticável. Como resultado, uma mulher deprimida, com idéias suicidas e sem nenhuma esperança se tornou uma pessoa cheia de amor por tudo o que a vida lhe proporciona.

O que É, É!
 
O único momento em que nós sofremos é quando acreditamos em um
pensamento que briga com o que é. Quando a mente está perfeitamente clara,o que nós queremos é o que é. Se você quer que a realidade seja diferente do que é, você tem, também, que tentar ensinar um gato a latir. Você pode tentar, tentar e no fim o gato vai olhar para você e dizer: Miau! Querer que a realidade seja diferente do que é, é inútil. E ainda, se você prestar atenção, você vai notar que tem pensamentos assim dezenas de vezes por dia. "As pessoas deveriam ser mais gentis", "as crianças deveriam se comportar bem", "meu marido (ou minha esposa) deveria concordar comigo", "eu deveria ser mais magro ou mais bonito ou ter mais sucesso)". Estes pensamentos são maneiras de querer que a realidade seja diferente do que é. Se você pensa que isso parece depressivo, você está certo. Todo esse estresse que nós sentimos é causado por brigar com o que é.
Pessoas novas em O Trabalho, com freqüência dizem para mim: Mas
seria enfraquecedor parar de brigar com a realidade. Se eu simplesmente
aceitar a realidade, vou me tornar passivo(a). Eu talvez até perca o desejo de agir. Eu respondo à eles(as) com uma questão: Você pode realmente saber que isso é verdade? O que é mais fortalecedor? "Eu desejaria não ter
perdido meu emprego" ou "Eu perdi meu emprego; o que posso fazer
agora?"
O Trabalho revela que, o que você pensa que não deveria ter acontecido,
deveria ter acontecido. Isso deveria ter acontecido porque aonteceu e não há pensamento no mundo que possa mudar isso. Isso não quer dizer que você concorde ou aprove isso. Isso só significa que você vê as coisas sem resistência e sem a confusão da sua luta interior. Ninguém quer que seus filhos fiquem doentes, ninguém quer estar em um acidente de carro; mas quando essas coisas acontecem, como pode ser útil brigar mentalmente com elas? Nós sabemos que não é o melhor, mas ainda assim, fazemos isso porque não sabemos como fazer para parar.
    Eu sou uma amante do que é, não porque eu sou uma pessoa espiritual,
mas porque me machuca quando eu brigo com a realidade. Nós podemos
saber que a realidade é boa exatamente como ela é, porque se nós brigamos
com ela, nós experimentamos tensão e frustração. Nós não nos sentimos
naturais e em equilíbrio. Quando nós paramos de nos opor à realidade, as ações se tornam simples, fluidas, gentis e sem medo.
 
Se você quiser explorar o assunto mais profundamente, sugerimos ler o livro escrito por Katie: "Ame a Realidade".
Ele vai levar você a aprofundar-se em O Trabalho e inclui inúmeros exemplos de Katie facilitando outras pessoas em assuntos como medo, saúde, relacionamentos, dinheiro, o corpo e muito mais. 

Para saber mais: www.thework.com/portugues/

 

domingo, 26 de agosto de 2012

Você já viveu hoje? VIVA!




"Você não vai receber outra vida como esta. Você nunca mais vai desempenhar este papel e experimentar esta vida como foi dada a você. Você nunca mais vivenciará o mundo como no conjunto de circunstâncias desta vida, exatamente dessa maneira, com esses pais, esses filhos e familiares. Você nunca terá novamente este grupo de amigos. Você não experimentará a Terra com todas as maravilhas novamente neste período da História. Não espere o momento em que desejará dar uma olhada no oceano, no céu, nas estrelas ou nas pessoas queridas. Vá olhar agora."
[KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Os Segredos da Vida. Sextante: 2004.]

sábado, 11 de agosto de 2012




Seja a mudança que você deseja ver no mundo. 

                                                                                   (Mahatma Gandhi)

quarta-feira, 4 de julho de 2012


"Seja uma pessoa ativa.
Em vez de reagir, aja.
Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação.
É preciso ter coragem para mudar.
As crises são o grito da vida nos chamando à modificação."


quarta-feira, 30 de maio de 2012



" Aprendi, graças a uma amarga experiência, a única suprema lição: controlar a ira. E do mesmo modo que o calor conservado se transforma em energia, assim a nossa ira controlada pode transformar-se em uma função capaz de mover o mundo. Não é que eu não me ire ou perca o controle. O que eu não dou é campo à ira. Cultivo a paciência e a mansidão e, de uma maneira geral, consigo. Mas quando a ira me assalta, limito-me a controlá-la. Como consigo? É um hábito que cada um deve adquirir e cultivar com uma prática assídua. "
                                                                    Gandhi

sábado, 5 de maio de 2012

Ser Zen



Ser zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
         Ser zen é ser ativo. É estar forte e decidido. E caminhar com leveza, mas com certeza. É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.
          Ser zen é ser simples. Da simplicidade dos santos e dos sábios. Que não precisam de nada. Nada mais que o necessário. Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.
        Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama, sem complicação. Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário. Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento. Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.
         Come com alegria. Para satisfazer a fome de todos os famintos. Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos. Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
            A chuva, o sol, o vento.
        O guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.
            Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
    
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
     
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
    
Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.
    
Ser zen é morrer
    
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
     
Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
    
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuro­passado.
    
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
    
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
    
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
    
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
    
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada. Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.
   
Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.
   
Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
     
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.
     
Ser zen é Ser Tempo.
    
Ser zen é Ser Existência.

Monja Coen

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Minha foto


Mude 
 Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
 Mais tarde, mude de mesa.  
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.  
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.  
Tome outros ônibus.  
Mude por uns tempos o estilo das roupas. 
 Dê os teus sapatos velhos.  
Procure andar descalço alguns dias. 
 Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.  
Durma no outro lado da cama.  
Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros.
 Viva outros romances!
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.  
Durma mais tarde.  
Durma mais cedo. 
 Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.  
Corrija a postura.  
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.  
Tente o novo todo dia.  
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.  
Tente.  
Busque novos amigos.  
Tente novos amores. 
 Faça novas relações.  
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria. 
 Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
 Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental. Tome banho em novos horários. 
 Use canetas de outras cores.  
Vá passear em outros lugares.  
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.  
Troque de bolsa, de carteira, de malas.  
Troque de carro.
 Compre novos óculos, escreva outras poesias.
 Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.  
Abra conta em outro banco.
 Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.  
Mude.
 Lembre-se de que a Vida é uma só.  
Arrume um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
 Experimente coisas novas. 
 Troque novamente. 
 Mude, de novo. 
 Experimente outra vez.  
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

  Edson Marques.

Diário de Gratidão - Como ser grato pode transformar a sua vida



Por: Christie Marie Sheldon

Dos 86.400 ou mais segundos que você tem hoje, você tem tomado pelo menos um, para dizer obrigado?

A gratidão é uma das mais poderosas ferramentas para elevar nossa vibração que você pode praticar. Há uma arte na gratidão, é claro. Assim como qualquer outra coisa, você só tira dela o que você colocar nela.

A verdadeira gratidão é mais do que graças murmuradas ou uma nota rabiscada. É a personificação da apreciação para o fato de que você está vivo e experimentando a vida, e de que você é capaz de aprender e crescer. É um profundo agradecimento por tudo.
Como dar graças pode transformar a sua vida?

Vejamos um exemplo de "Tom", cujo trabalho está deixando-o frustrado. Seu chefe é louco (não no bom sentido). As horas são longas, o trabalho é de entorpecimento mental, seu trajeto é infinito e mesmo que o dinheiro é decente, ele está muito cansado da longa semana para aproveitar a vida. Tom acredita em sempre dar o seu melhor, mas ele está encontrando ser cada vez mais difícil de manter-se motivado. Ele é miserável, estressado e ele se sente preso, porque ele sabe que tem sorte de ter um emprego - muitas pessoas que ele conhece estão desempregadas e em risco de perder tudo.
Um dia, Tom ouve sobre o poder da gratidão e ele decide dar um giro. Afinal, ele não tem nada a perder. Ele pega um caderno e escreve: "Coisas que eu sou grato para o meu trabalho." No fundo de sua mente ele está pensando: "Isto não vai demorar muito!"

Tom escreve a primeira frase, "Eu sou grato por um salário fixo." Ele se sente grato como ele lembra-se do sofrimento de muitas pessoas que não estão recebendo nenhum salário. Ele começa a escrever sua segunda frase, "Eu sou grato por meu chefe ", mas imediatamente rabisca-o. Isso não parece verdadeiro. Parece artificial, como se ele 'tivesse' de escrever isso. Seu chefe é um idiota, rude condescendente e irracional! O que há para ser grato?
Tom fecha os olhos e pensa por um tempo. De repente, seus olhos se abrem e ele escreve a sua segunda frase, "Eu sou grato por meu chefe me ensinar como não tratar as pessoas." Uau. Tom é subitamente preenchido de emoção, como ele não havia se sentido há anos.
Ele começa a olhar para as coisas absurdas e irritantes para ser grato. E para sua surpresa, ele encontra algo incrível em todas elas.
Em seu trajeto infernal: " Sou grato por meu trajeto, que me dá tempo para pensar e planejar" e " Agradeço que moro em um bairro tranquilo, longe do barulho da cidade"
Em seu trabalho de entorpecimento mental: "Eu sou grato pela minha capacidade de encontrar maneiras de tornar o meu trabalho interessante", "Eu sou grato que eu posso encontrar o zen de estar no momento" e "Sou grato por ter aprendido habilidades que se tornam meu ponto de partida para coisas maiores. "
Sobre o comportamento irracional de seu chefe: "Eu sou grato que eu aprendi como não gerir uma empresa" E para sua surpresa, "Eu sou grato que eu estou me tornando uma pessoa mais paciente e compassiva por causa do comportamento do meu chefe."
Em sua fadiga, e necessidade de descomprimir no fim de semana: "Eu sou grato pelo tempo que tenho para relaxar" e "Eu sou grato que eu tenho a oportunidade de aprender a melhorar a minha gestão do tempo no trabalho para que eu possa ser mais produtivo com menos esforço."
Quando ele terminou, Tom ficou chocada ao descobrir que ele encheu cinco páginas de seu caderno. Uma palavra de gratidão provocou outra, e outra, e outra ...
Em sua alta vibração, Tom continua escrevendo sobre sua família, casa, esposa, saúde, vizinhos, carro, etc Ele começa a focar em coisas que o irritam e deixam-no com raiva. Para seu deleite, o minuto em que ele se torna grato por algo que irrita ele, o incômodo desaparece. Ele é substituído com gratidão e amor. Atitude de Tom para o trabalho e a vida em geral está completamente alterada.
Sua última frase? "Estou grato que minha mão esteja completamente dolorida porque eu tive a oportunidade de expressar os meus agradecimentos."

Em pouco tempo, o nível energético de Tom começa a afetar as pessoas ao seu redor. Ele logo se vê promovido a uma divisão diferente, onde os seus talentos são apreciados. Ele já não reclama ou deixa seu trabalho estressá-lo. Ele ri mais.
Você pode estar em uma situação semelhante à de Tom, onde você está se concentrando no negativo e perdendo completamente o positivo. A maioria de nós faz isso! Mas considere, também, que "negativo" e "positivo" são aspectos da mesma energia. Você não pode ter um sem o outro. Eles fornecem o contexto um para o outro - sem baixo, você não tem ideia de alto. Sem luz, você não teria nenhum conceito de escuro. Sem quente, de frio. Sem sim, do não.
Então olhe para a qualidade oposta em cada situação. Olhe para o bem.
Um diário de gratidão faz com que você veja o aspecto positivo de tudo. O significado pode estar escondido, mas se você tomar a abordagem de Tom e começar a escrever num fluxo de consciência, os significados vão se revelar a você.
Seja grato por pessoas e situações em sua vida que afetam seus nervos e irritam você. Tente descobrir por que eles te irritam tanto. Considere a possibilidade de que eles podem estar agindo como um espelho para mostrar-lhe aspectos de si mesmo que precisa mudar.
Escreva de manhã para definir o tom para o dia. E escreva à noite, para refletir sobre o dia. Seu diário não precisa ser longo.Frases simples serão suficientes.

E se você não consegue pensar em nada? Escreva: "Eu sou grato." Só isso. SEJA grato.
Se você se comprometer a fazer este processo por 60-90 dias, todos os dias, você vai experimentar uma transformação em sua vida como você não pode imaginar agora. Você vai mudar completamente a sua atitude para com as coisas que irritam e incomodam você. A vida será mais feliz e mais gratificante apenas mostrando apreço.

O Amor é a Escada entre o Céu e o Inferno

Procure trazer sua consciência para o aqui e agora, pois o amor só é possível no momento presente. Perceba que você não pode amar no passado. Muita gente faz isso - vivem simplesmente na memória? Elas amaram no passado. E há outras pessoas que amam no futuro.
Essas são maneiras de se evitar o amor: o passado e o futuro são meios de evitar o amor.  Se você pensar muito? E o pensamento está sempre no passado ou no futuro? suas energias serão desviadas do centro do sentir e o amor não será possível, pois o sentimento é no aqui e agora.
Procure perceber que futuro e passado trazem o pensamento e o pensamento destrói o sentimento. E uma pessoa muito obcecada com o pensamento em pouco tempo se esquece completamente de que também tem um coração.  Um homem que vive muito nos pensamentos pouco a pouco começa a viver de tal maneira que o sentimento não tem mais voz.  E há milhões de pessoas neste estado, sem saber o que significa o coração. Toda a concentração delas está na cabeça. A cabeça é necessária, é um bom instrumento, mas tem de ser usada como um servo - ela não deve ser o mestre.  Uma vez que a cabeça se torne o mestre e o coração seja deixado para trás, vc viverá, você morrerá, mas você não saberá o que é existência, porque não saberá o que é amor.
Então, aprenda a transformar seus venenos em mel ...  Porque muitas pessoas amam - uma minoria ainda vive um pouco no coração -, mas seu amor é muito contaminado por venenos como o ódio, o ciúme, a raiva, a possessividade... Mil e um venenos envolvem o seu amor. E o amor é uma coisa muito delicada. Nesse momento, apenas pense na raiva, no ódio, na posse, no ciúme? Como o amor pode sobreviver contaminado por essas coisas?
Dessa forma, toda a jornada será amarga. O amor é a escada entre o céu e o inferno, mas a escada tem sempre duas mãos: você pode subir, você pode descer.  Se houver venenos a escada o levará para baixo. E sua vida se tornará um barulho, ruídos de tráfegos, uma multidão de ruídos sem nenhuma harmonia. Você ficará à beira da loucura.
Então, quando a raiva vier, não faça nada, apenas sente-se silenciosamente e observe-a. Não seja contra ela, não a reprima, seja paciente, apenas veja o que acontece... Dê a ela um pouco de tempo e espere... E você se surpreenderá. Um dia você compreenderá que, se você puder esperar o bastante, a mesma raiva se torna compaixão.  Experimente... Essa é uma das leis básicas da vida: tudo, continuamente, se transforma no seu oposto.   O homem bom se torna mau, o homem mau se torna bom, o santo tem momentos de pecador e o pecador tem momentos de santo. É só esperar. Então aja quando o santo for predominante, não haja quando a raiva for predominante, senão você se arrependerá, criará uma cadeia de reações.  A raiva provocará mais raiva, hostilidade provocará mais hostilidade e as coisas continuarão assim sem parar... Então, simplesmente espere, silencie e observe ...
Osho

terça-feira, 27 de março de 2012




Ah, a paixão! Será esse, afinal, o entrave nas relações? Será esse o problema? Talvez compreender mais sobre esse sentimento possa nos ajudar.  Muitos de nós, ignorantes na matéria, imaginamos que quando acabou a paixão, o fogo, acabou a relação. E então, disparam os números de divórcios, de separações etc.
Tudo com base numa única lógica — Ele (a) não me ama mais como antigamente... Como se o antigamente fosse mais importante do que o que está sendo construído aqui e agora... Talvez, por isso, o convite. Se você se sente assim "desprestigiado" por seu companheiro (a) ou se sente diferente com relação a ele e ao sim, leia esse artigo. Pode ajudá-lo (a) a compreender melhor esse sentimento maior.
Nos dias de hoje, diferente da época de nossos avós, casamos por amor. E, acreditem, apesar de tudo para dar certo, afinal é nossa a escolha, parece que tudo dá errado!
No meu ponto de vista, isso acontece porque desconhecemos a "arte de amar", desconhecemos o que é amor. Metemos, então, os pés pelas mãos, vivendo relações complexas com base em posse, dependência emocional, amar demais, amar de menos, etc., etc... Tudo o que acarreta em falta de cumplicidade, falta de compromisso, respeito, cuidado de um para com o outro.
Vale, então, compreender melhor os tipos de amor e, nesse compreender, ampliar o olhar, expandir a consciência, permitir-se experimentar cada momento, cada movimento do sentimento.
Eros, o amor paixão. O amor que cega, que nos faz surdos e mudos. Tira-nos a razão, enlouquece, ao mesmo tempo em que nos torna poetas, enamorados, bobos "alegres", amantes, amados. Faz-nos tensos, inseguros, certos e errados. Tira-nos o foco, a respiração, a cor. Somos com o outro. Moremos sem ele. Vida e Morte. Fogo e Emoção.
Philia, o amor amizade. O amor companheiro de todas as horas. O amor que nos faz poder contar com outro a todo e qualquer momento. O amor que nos faz cúmplices, íntimos, amigos. O amor que nos faz engraçados. Rimos com o outro, aprendemos com ele, sabemos como agradar e deixamos claro como queremos ser agradados. Somos dois, unidos e separados, tudo ao mesmo tempo.
Ágape, o amor incondicional. O amor que tudo compreende. Tudo aceita. Tudo constrói. Um amor que de tão imenso, extrapola a vida a dois e é compartilhado com todos os que estão à volta. Aqui cabem todos: companheiro, filhos, amigos, familiares, outros... Aqui, o que conta é a espiritualidade, o amor maior, o dom supremo. Estar com o outro, nesse momento, nos completa. Expande o "ser".
Bem, posto isso, qual o impacto na relação? No casamento? Fica aqui o convite à reflexão. Em toda a relação, o que acontece é um movimento circular. Andamos de um amor para o outro tipo de amor, em todas as direções. É como se pudéssemos ora estar em eros, ora em ágape, ora em philia, depois em eros, depois em philia e assim por diante.
Se conseguirmos compreender o amor nessa dimensão, estaremos prontos para conquistar e ser seduzidos em diferentes momentos, na vida a dois.
Acreditem, o amor se transforma a todo o tempo. E, como todo sentimento, é também movimento. Pode, por isso, encantar a cada nova estação. Pode, por isso, recomeçar a cada nova estação.
É claro que vale sempre reforçar. Será sempre diferente. Evoluímos, crescemos, somos, também, diferentes a cada vez que inspiramos e expiramos.  Renovamo-nos  a cada respiração e, assim, também é o amor.
Quem puder compreender o movimento do amor certamente  terá outra visão sobre seu relacionamento. Terá um olhar mais compassivo para consigo e com o outro. Para com o nós.
Quem não é capaz de compreender é incapaz de amar... 


 sem fonte

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012



“Aquele que olha para fora, sonha. Aquele que olha
 para dentro, acorda.”

 Carl Jung

Um ponto dentro de você

A sabedoria dos filmes