quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ame a Realidade


 Byron Kathleen Reid entrou em profunda depressão ao redor dos 30 anos. Por mais de dez anos sua depressão só piorou e nos últimos dois anos, Katie (como ela é chamada), praticamente não saiu da sua cama, pensando obsessivamente em suicídio. Foi quando numa manhã, tendo chegado ao auge do desespero, ela teve uma experiência que mudou totalmente a sua vida.
Katie percebeu que quando ela acreditava que alguma coisa tinha que ser diferente do que era na realidade (“Meu marido devia me amar mais”, “Meus filhos deviam me apreciar mais”…) ela sofria, e que quando ela não acreditava nesses pensamentos, ela sentia-se completamente em paz. 
Ela se deu conta de que o que causava o seu sofrimento e depressão não era o mundo ao seu redor, mas o que ela acreditava sobre o mundo ao seu redor. Num momento de insight. Katie viu que nossas tentativas de encontrar felicidade estavam na contra-mão. Ao invés de inutilmente tentar mudar o mundo para adequá-lo aos nossos pensamentos de como “deveriam” ser as coisas, podemos questionar esses pensamentos e, enxergando a realidade como ela é, experimentar total liberdade e alegria. Katie desenvolveu um método de questionamento simples, mas extremamente eficaz, chamado O Trabalho, que tornou essa transformação praticável. Como resultado, uma mulher deprimida, com idéias suicidas e sem nenhuma esperança se tornou uma pessoa cheia de amor por tudo o que a vida lhe proporciona.

O que É, É!
 
O único momento em que nós sofremos é quando acreditamos em um
pensamento que briga com o que é. Quando a mente está perfeitamente clara,o que nós queremos é o que é. Se você quer que a realidade seja diferente do que é, você tem, também, que tentar ensinar um gato a latir. Você pode tentar, tentar e no fim o gato vai olhar para você e dizer: Miau! Querer que a realidade seja diferente do que é, é inútil. E ainda, se você prestar atenção, você vai notar que tem pensamentos assim dezenas de vezes por dia. "As pessoas deveriam ser mais gentis", "as crianças deveriam se comportar bem", "meu marido (ou minha esposa) deveria concordar comigo", "eu deveria ser mais magro ou mais bonito ou ter mais sucesso)". Estes pensamentos são maneiras de querer que a realidade seja diferente do que é. Se você pensa que isso parece depressivo, você está certo. Todo esse estresse que nós sentimos é causado por brigar com o que é.
Pessoas novas em O Trabalho, com freqüência dizem para mim: Mas
seria enfraquecedor parar de brigar com a realidade. Se eu simplesmente
aceitar a realidade, vou me tornar passivo(a). Eu talvez até perca o desejo de agir. Eu respondo à eles(as) com uma questão: Você pode realmente saber que isso é verdade? O que é mais fortalecedor? "Eu desejaria não ter
perdido meu emprego" ou "Eu perdi meu emprego; o que posso fazer
agora?"
O Trabalho revela que, o que você pensa que não deveria ter acontecido,
deveria ter acontecido. Isso deveria ter acontecido porque aonteceu e não há pensamento no mundo que possa mudar isso. Isso não quer dizer que você concorde ou aprove isso. Isso só significa que você vê as coisas sem resistência e sem a confusão da sua luta interior. Ninguém quer que seus filhos fiquem doentes, ninguém quer estar em um acidente de carro; mas quando essas coisas acontecem, como pode ser útil brigar mentalmente com elas? Nós sabemos que não é o melhor, mas ainda assim, fazemos isso porque não sabemos como fazer para parar.
    Eu sou uma amante do que é, não porque eu sou uma pessoa espiritual,
mas porque me machuca quando eu brigo com a realidade. Nós podemos
saber que a realidade é boa exatamente como ela é, porque se nós brigamos
com ela, nós experimentamos tensão e frustração. Nós não nos sentimos
naturais e em equilíbrio. Quando nós paramos de nos opor à realidade, as ações se tornam simples, fluidas, gentis e sem medo.
 
Se você quiser explorar o assunto mais profundamente, sugerimos ler o livro escrito por Katie: "Ame a Realidade".
Ele vai levar você a aprofundar-se em O Trabalho e inclui inúmeros exemplos de Katie facilitando outras pessoas em assuntos como medo, saúde, relacionamentos, dinheiro, o corpo e muito mais. 

Para saber mais: www.thework.com/portugues/

 

domingo, 26 de agosto de 2012

Você já viveu hoje? VIVA!




"Você não vai receber outra vida como esta. Você nunca mais vai desempenhar este papel e experimentar esta vida como foi dada a você. Você nunca mais vivenciará o mundo como no conjunto de circunstâncias desta vida, exatamente dessa maneira, com esses pais, esses filhos e familiares. Você nunca terá novamente este grupo de amigos. Você não experimentará a Terra com todas as maravilhas novamente neste período da História. Não espere o momento em que desejará dar uma olhada no oceano, no céu, nas estrelas ou nas pessoas queridas. Vá olhar agora."
[KÜBLER-ROSS, Elisabeth. Os Segredos da Vida. Sextante: 2004.]

sábado, 11 de agosto de 2012




Seja a mudança que você deseja ver no mundo. 

                                                                                   (Mahatma Gandhi)

quarta-feira, 4 de julho de 2012


"Seja uma pessoa ativa.
Em vez de reagir, aja.
Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação.
É preciso ter coragem para mudar.
As crises são o grito da vida nos chamando à modificação."


quarta-feira, 30 de maio de 2012



" Aprendi, graças a uma amarga experiência, a única suprema lição: controlar a ira. E do mesmo modo que o calor conservado se transforma em energia, assim a nossa ira controlada pode transformar-se em uma função capaz de mover o mundo. Não é que eu não me ire ou perca o controle. O que eu não dou é campo à ira. Cultivo a paciência e a mansidão e, de uma maneira geral, consigo. Mas quando a ira me assalta, limito-me a controlá-la. Como consigo? É um hábito que cada um deve adquirir e cultivar com uma prática assídua. "
                                                                    Gandhi

sábado, 5 de maio de 2012

Ser Zen



Ser zen não é ficar numa boa o tempo todo, de papo para o ar, achando tudo lindo sem fazer nada.
         Ser zen é ser ativo. É estar forte e decidido. E caminhar com leveza, mas com certeza. É auxiliar a quem precisa, no que precisa e não no que se idealiza.
          Ser zen é ser simples. Da simplicidade dos santos e dos sábios. Que não precisam de nada. Nada mais que o necessário. Para o encontro, a comida, a cama, a diversão, o trabalho.
        Ser zen é fluir com o fluir da vida. Sem drama, sem complicação. Na hora de comer come comendo, sem ver televisão, sem falar desnecessário. Sente o sabor do alimento, a textura, o condimento. Sente a ternura (ou não) da mão que plantou e colheu, da terra que recebeu e alimentou, do sol que deu energia, da água que molhou, de todos os elementos que tornam possível um pequeno prato de comida à nossa frente. Sente gratidão, não desperdiça.
         Come com alegria. Para satisfazer a fome de todos os famintos. Bebe para satisfazer a sede de todos os sedentos. Agradecendo e se lembrando de onde vem e para onde vai.
            A chuva, o sol, o vento.
        O guarda, o policial, o bandido, o açougueiro, o juiz, a feiticeira, o padre, a arrumadeira, o bancário e o banqueiro, o servente e o garçom, a médica e o doutor, o enfermeiro e o doente, a doença e a saúde, a vida e a morte, a imensidão e o nada, o vazio e o cheio, o tudo e cada parte.
            Ser zen é ser livre e saber os seus limites.
    
Ser zen é servir, é cuidar, é respeitar, compartilhar.
     
Ser zen é hospitalidade, é ternura, é acolhida.
    
Ser zen é o kyosaku, bastão de madeira sábia, que acorda sem ferir, que lembra deste momento, dos pés no chão como indígenas, sentindo a Terra-Mãe sustentando nossos sonhos, nossas fantasias, nossas dores, nossas alegrias.
    
Ser zen é morrer
    
Morrer para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniqüidade.
     
Ser zen é renascer a cada instante. Na flor, na semente, na barata, no bicho do livro na estante.
    
Ser zen é jamais esquecer de um gesto, de um olhar, de um carinho trocado no presente-futuro­passado.
    
Ser zen é não carregar rancores, ódios, cismas nem terrores.
    
Ser zen é trocar pneu, as mãos sujas de graxa.
    
Ser zen é ser pedreiro, fazendo e refazendo casas.
    
Ser zen é ser simplesmente quem somos e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores. É entregar-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo. Não se fazer ou, se o fizer, assim o perceber e voltar.
    
Ser zen é voltar para o não-saber, pois não sabemos quase nada. Não sabemos o começo, nem o meio, muito menos o fim. E tudo tem começo, meio e fim.
   
Ser zen é estar envolvido nos problemas da cidade, da rua, da comunidade. É oferecer soluções, ter criatividade, sorrir dos erros, se desculpar e sempre procurar melhorar.
   
Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar. Respirando simplesmente, observando os pensamentos, memórias, aborrecimentos, alegrias e esperanças.
     
Quando? Agora, neste instante. É estar bem aqui onde quando se fala já se foi. Tempo girando, correndo, passando, e nós passando com ele. Sem separação.
     
Ser zen é Ser Tempo.
    
Ser zen é Ser Existência.

Monja Coen

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Minha foto


Mude 
 Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
 Mais tarde, mude de mesa.  
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.  
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.  
Tome outros ônibus.  
Mude por uns tempos o estilo das roupas. 
 Dê os teus sapatos velhos.  
Procure andar descalço alguns dias. 
 Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.  
Durma no outro lado da cama.  
Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros.
 Viva outros romances!
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.  
Durma mais tarde.  
Durma mais cedo. 
 Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.  
Corrija a postura.  
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.  
Tente o novo todo dia.  
O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.  
Tente.  
Busque novos amigos.  
Tente novos amores. 
 Faça novas relações.  
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria. 
 Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
 Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental. Tome banho em novos horários. 
 Use canetas de outras cores.  
Vá passear em outros lugares.  
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.  
Troque de bolsa, de carteira, de malas.  
Troque de carro.
 Compre novos óculos, escreva outras poesias.
 Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.  
Abra conta em outro banco.
 Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.  
Mude.
 Lembre-se de que a Vida é uma só.  
Arrume um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.
 Experimente coisas novas. 
 Troque novamente. 
 Mude, de novo. 
 Experimente outra vez.  
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

  Edson Marques.

Um ponto dentro de você

A sabedoria dos filmes