quinta-feira, 30 de junho de 2011



"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! 
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. 
Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. 

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. 
A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. 

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria. 

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. 
Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. 

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. 

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia. 
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos." 

Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem 
Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje! 

Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você! 

Autor:  Deepak Chopra

terça-feira, 28 de junho de 2011


Microcosmo
      Cheguei a pensar em certa época da minha vida que o homem era o vírus do planeta Terra e que, ao longo da batalha, um dia ele acabaria por destruir sua própria casa. Um vírus que se prolifera muito rapidamente - já somos mais de 7 bilhões de seres - investindo contra as nascentes dos rios, arrasando as florestas, destruindo os ecossistemas, poluindo o ar e despejando lixo nos oceanos. Que vida pode ter esse homem que só se preocupa com a parte econômica?
       O ser humano é imediatista e, como não gosta de si, odeia tudo que está ao seu redor, menos o dinheiro, que acha ser a única finalidade da vida. Insensível com sua natureza interna e incoerente em suas atitudes, entrega-se ao desequilíbrio. Quem agride a natureza não está em equilíbrio, é um agressor. Por isso defendo a idéia de começarmos a promover uma limpeza interna, praticando uma ecologia interior, cultivando bons pensamentos. Quando comecei a usar meu método, há mais de quarenta anos, ainda não existia praticamente o termo ecologia. Mas eu já dizia ser impossível limpar o mundo sem limpar a cabeça, porque o mundo é um eco do que se passa conosco.
       Essa ecologia interior é fundamental, porque, se você não faz uma reciclagem adequada, se o seu organismo trabalha em débito, se está apenas na sobrevivência, se não está inteiro dentro da vida, se pensa coisas ruins, você tem uma péssima alimentação mental e isso produz uma sujeira incrível. Além do lixo que come, das frituras e gorduras, pior ainda é o lixo com que alimenta sua cabeça, ou seja, o que você pensa. Lembre-se sempre que você é o que você pensa.
      Nós temos internamente um ecossistema maravilhoso. O homem é um só. Não pense que sua cabeça não tem nada a ver com o seu espírito. Ninguém pode ter espírito lúcido e uma cabeça que não pensa. Ou uma cabeça imunda e um lado emocional equilibrado. O que acontece no corpo tem efeito sobre a mente; o que acontece na mente tem efeito sobre o espírito. Se alguém só pensa coisas ruins, não pode resultar uma pessoa boa.
       A respiração, o pulmão, o coração, a lucidez mental, os hormônios, o bem-estar, o corpo todo, enfim, é um ecossistema perfeito. É essa interação magnífica que leva o homem a atingir a saúde. E à saúde plena é uma pessoa alegre. Mas se a pessoa só pensa porcaria, sente ódio e rancor, não é saudável. Ela desestruturou o seu ecossistema. É como se ela sujasse uma nascente.
       O pensamento é a nascente da nossa natureza humana. Quem polui a cabeça com pensamentos péssimos está quebrando uma cadeia do seu ecossistema, não pode ser mais uma pessoa feliz e saudável. Vai virar um rio Tietê. É chocante dizer, mas quando o ser humano começar a pensar coisas boas e bonitas, começar a se cuidar, tirando o lixo que existe dentro dele, até o rio Tietê real vai ficar limpinho, magnífico, com peixes e tudo. Mas, enquanto isso não acontece, como é que o homem vai cuidar do Tietê, se não foi capaz de cuidar de si? O lixo que ele joga no rio é o mesmo lixo que vaza de seu poluído mundo interno. Seus pensamentos negativos produzem um lixo tóxico que, por intermédio dos hormônios, o envenena terrivelmente. É aquele indivíduo que, de repente, sai por aí dando murro e tiro no trânsito, babando de ódio.
       Nós deveríamos procurar ser mais sábios, sentir menos raiva dos outros, livrar-nos do ódio. Para o nosso próprio bem, pensando em causa própria. Para evitar o auto-envenenamento. E, por isso que ser bom é muito bom. Quando você está de bem com a vida e em paz com as pessoas, está produzindo bons fluidos e atingindo uma atitude mental e espiritual mais elevada. Isso vai trazer ótimas conseqüências para você. Nada nem ninguém poderá atingi-Io de nenhuma forma se você estiver em conexão com sua fonte secreta.

A Semente da Vitória, de Nuno Cobra


segunda-feira, 20 de junho de 2011





QUATRO PASSOS PARA SE LIBERTAR DO MEDO
Paul Ferrini

Você acredita que o ego sabe o que é bom para você e pode proporcionar-lhe o que quer. Isso não é verdade nem nunca será, embora seja uma crença que você aceita sempre que adota uma estratégia do ego. O ego lhe promete tudo o que você quer, mas quantas vezes ele cumpre essa promessa? Se você responder a esta pergunta honestamente, terá de admitir que ele nunca cumpre o que promete.
Todos os planos do ego são motivados pelo medo. Você ouve a voz dele porque tem medo. Se não tivesse, ouviria uma voz diferente.
O ego parece oferecer a você um jeito de escapar do medo, mas como algo que se origina do medo pode fazê-lo escapar do medo? Isso é impossível. Só aquilo que não é provocado pelo medo pode mostrar a você um jeito de se afastar dele.
A chave de tudo é reconhecer o medo. Depois que sabe que tem medo, você percebe que toda decisão que toma enquanto está nesse estado é contraproducente.
Quando você está com medo, o único curso de ação construtivo é reconhecer este medo, perceber que no momento você é incapaz de tomar boas decisões e começar a aceitar o seu medo e superá-lo.
Eis quatro passos que podem ajudá-lo a fazer isso.
Em primeiro lugar, reconheça o seu medo. Observe os sinais que demonstram o surgimento do medo: a respiração fica rápida e superficial, o coração começa a bater mais rápido, você fica nervoso, ansioso e tem raiva e pensamentos de ataque. Fique atento ao seu estado físico, emocional e mental, sem julgá-lo nem tentar mudá-lo. Reconheça esse estado para si mesmo e, se outra pessoa estiver envolvida, para ela também.
Em segundo lugar, reconheça que a solução oferecida pelo ego é motivada pelo medo. Entenda que seu ego sempre terá uma solução para o suposto problema. Mas, quando você ouve essa solução, não sente paz. Na verdade, a sua raiva aumenta, assim como o seu sentimento de vitimismo, as suspeitas com relação à outra pessoa e o seu comportamento defensivo diante dela. A solução do ego não pode lhe trazer paz. O que ele pode fazer é aumentar o seu mal-estar para que você possa finalmente reconhecer este sentimento.
Em terceiro lugar, aceite o medo. Envolva-o num abraço. Diga a si mesmo, "Qual é o problema em ficar com medo? Deixe-me ficar o meu medo. Deixe-me observar porque ele aflorou em mim agora". Não seja analítico neste momento. Não se entregue a pensamentos. Fique no seu corpo emocional e ouça o que se passa ali. Você saberá quando já tiver ouvido o suficiente, pois começará a sentir mais paz, muito embora ainda não tenha solução para o seu dilema.
Em quarto lugar, diga a si mesmo: "Eu não tenho que decidir nada agora. Eu posso esperar até que meu medo diminua e eu possa ter mais discernimento para tomar qualquer decisão necessária".
Seguindo estes quatro passos, você conseguirá encarar a si mesmo com mais amor e aceitação. E, a partir deste sentimento de compaixão, será possível encontrar uma solução, para o seu dilema, que não seja motivada pelo medo.
Não se pressione, porém, a encontrar a solução. A pressão só servirá para provocar mais medo. Continue se amando e aceitando o seu medo. Tenha paciência e deixe que a resposta brote de uma parte da sua psique que não conheça o medo.
Saiba que o ego não tem solução para nenhum dos seus problemas. Apesar de estar sempre fazendo promessas, ele não sabe do que você precisa.
Não importa o quanto ele tente, o medo não pode trazer amor. Na verdade quanto mais ele tenta, mais dificuldade encontra. E quanto mais dificuldade encontra, com mais empenho ele tenta. Essa espiral descendente de esforço árduo e inútil não cessa enquanto o medo não for aceito pelo que ele é e a pessoa tiver a expectativa de encontrar uma solução. Quando o medo não for mais encarado como uma coisa errada
, ele é libertado, assim como você.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

REFLEXÕES



“Do mal muita coisa boa resultou.   
Mantendo-me calmo, nada reprimindo, permanecendo atento e aceitando a realidade – vendo as coisas como elas são e não como eu gostaria que fossem.
 
Ao fazer tudo isso, adquiri um conhecimento incomum, assim como poderes invulgares, de uma amplitude que jamais poderia ter imaginado.
 
Sempre pensara que quando aceitamos as coisas, elas nos sobrepujam de um modo ou de outro. Resulta que isso não é verdade em absoluto.
 
É somente aceitando as coisas, que podemos assumir uma atitude em relação a elas.
 
Por isso, tenciono agora fazer o jogo da vida, ser receptivo a tudo que me chegar, bom ou mau, sol e sombra alternando-se eternamente; e desta forma aceitar também a minha própria natureza, com seus aspectos negativos e positivos.
 
Assim tudo se torna mais vivo para mim.
 
Que insensato eu fui...
Como me esforcei para forçar todas as coisas a harmonizarem-se com o que eu pensava que devia ser.”

CARL GUSTAV JUNG.



O EU E A PERSONA
Paul Ferrini

O Amor está em toda a parte do universo, embora para você não seja fácil manter-se ligado a ele. Por quê?

Você não se sente ligado ao amor porque acha que já algo errado com você. Você tem medo de ser julgado e rejeitado pelos outros.

Você acha que não é aceitável do jeito que é, pois durante quase toda a sua vida você aceitou as idéias e opiniões dos outros como se elas correspondessem à verdade a seu respeito. Contudo, o que a sua mãe, o seu pai, o seu professor, o sacerdote de sua igreja dizem a seu respeito é só a opinião deles. Algumas destas opiniões podem ter sido corretas em alguma época da sua vida, mas até mesmo estas podem não se justificar agora.

Lamentavelmente, você internaliza as opiniões dos outros a seu respeito. E molda a sua auto-imagem com base nelas. Em outras palavras, a opinião que você tem a seu respeito não é pautada no que você sabe ou descobre acerca de si mesmo, mas no que os outros dizem.

O "você" que você conhece é uma criação formada pelas crenças e julgamentos das outras pessoas que você aceitou como verdadeiros. Até mesmo o que você chama de "personalidade" não passa de um conjunto de padrões de comportamento que você adotou para se harmonizar com o comportamento das pessoas importantes da sua vida.

Então onde está o "verdadeiro você" na equação entre você e os outros? O verdadeiro você é o fator desconhecido, a essência encapsulada pelos julgamentos e interpretações que você aceitou sobre si mesmo e sobre a sua experiência.

Isso vale para todo mundo, não só para você. As pessoas se relacionam umas com as outras não com seres autênticos e auto-realizados, mas como personas, máscaras, papéis, identidades. Muitas vezes, as pessoas usam mais de uma máscara, dependendo com quem elas estejam e do que se espera delas.

O verdadeiro Eu fica perdido e esquecido em meio a todos esses disfarces. E a autenticidade, a maior dádiva que ele recebeu, não é conscientemente reconhecida.

O verdadeiro Eu sabe que você é inteiramente bom, aceitável e capaz de dar e receber amor. Ele sabe que qualquer coisa é possível se você acreditar profundamente em si mesmo.

O verdadeiro Eu não fica preso às limitações, aos julgamentos e às interpretações com que a persona vive. Na verdade, pode-se dizer que o Eu e a persona vivem em mundos diferentes. O mundo do Eu é brilhante e auto-suficiente. O mundo da persona é sombrio, e a luz é buscada nos outros.

O Eu diz, "Eu sou". A persona diz, "Eu sou isto" ou "Eu sou aquilo". O Eu vive e se expressa incondicionalmente. A persona vive e se expressa condicionalmente. O Eu é motivado pelo amor e diz, "Eu posso". A persona vive com medo e diz, "Eu não posso". A persona se queixa, se justifica e dá desculpas. O Eu aceita, integra e mostra o seu dom.

Você é o Eu, mas acredita que é a persona. Enquanto você viver como persona, terá experiências que confirmam as suas crenças sobre si mesmo e os outros. Quando perceber que todas as personas são apenas máscaras que você e os outros concordaram em usar, você aprenderá a ver por trás das máscaras.

Quando isso acontece, você tem um vislumbre da radiância do Eu interior e exterior. Você verá um ser brilhante, eminentemente valoroso e capaz de amar, dinamicamente criativo, generoso e auto-suficiente. Essa é a tua natureza mais profunda. E essa é também a natureza de todos os seres da sua experiência.

Quando aceita quem você é, você pára de brigar com as outras pessoas. Pois deixa de duelar com as suas personas. Você vê a luz por trás da máscara. A sua luz e a luz das outras pessoas são tudo o que importa.

Quando entra em contato com a verdade sobre si mesmo, você reconhece que grande parte do que aceitou a seu respeito não corresponde à verdade. Você não é nem melhor nem pior do que ninguém. Não é mais burro, nem mais inteligente, nem mais feio, nem mais bonito. Esses eram apenas julgamentos que alguém fez e que você aceitou. Nenhum deles era verdadeiro.

Quando está ciente da verdade a seu respeito, você sabe que você não é o seu corpo, embora precise aceitá-lo e cuidar dele. Você não é os seus pensamento nem os seus sentimentos, embora você precise ter consciência deles e ver como eles estão criando o drama da sua vida. Você não é os papéis que desempenha – marido ou esposa, mãe ou pai, filho ou filha, chefe ou empregado, secretária ou encanador – embora você precise fazer as pazes com todos os papéis que tenha optado por desempenhar. Você não é nada que seja externo. Nem é nada que possa ser definido por algo ou alguém.

O propósito da sua jornada aqui é descobrir o Eu e deixar a persona de lado. Você está aqui para descobrir que a Fonte do amor está dentro da sua própria consciência. Você não precisa buscar o amor fora de você. Na realidade, a própria atitude de buscá-lo no mundo impede você de reconhecê-lo dentro de si mesmo. E, se você não conseguir encontrar o amor interiormente, nunca será capaz de encontrá-lo nas outras pessoas.

Você só enxergará a luz nos outros quando enxergá-la em si mesmo. Depois disso, não haverá ninguém em quem você não consiga enxergá-la. Se as outras pessoas vêem ou não essa luz, não importa. Você sabe que ela está ali. E é à luz que você se dirige quando fala com elas.

O mundo das personas é caótico e baseado em reações. É um mundo abastecido pelo medo e pelo julgamento. Ele só é real porque você e as outras pessoas acreditam nele e se definem de acordo com as condições que encontram ali. Mas essas condições não correspondem à realidade definitiva. Elas são simplesmente um drama coletivo criado por vocês. Sim, o drama tem as suas próprias regras, seus costumes, seus inter-relacionamentos e seu plano de ação, mas nada disso importa quando você despe a fantasia e desce do palco.

Preste atenção, o drama vai continuar. Ele não depende só de você. Mas quando percebe que tudo não passa de uma encenação, você pode escolher se quer participar dela ou não. Se participar, você fará isso tendo em mente quem você é, compreendendo o papel que está desempenhando, sem ficar apegado a ele.

O sofrimento acaba quando acaba o seu apego a todas as condições. A partir daí, você passa a confiar no Eu, na personificação do amor, na fonte da própria criação.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A TRANSFORMAÇÃO DA NEGATIVIDADE


Paul Ferrini
É importante que você olhe para os seus estados mentais negativos de modo que possa reconhecê-los. Toda pessoa tem de aprender a ver de que modo ela causa o seu próprio sofrimento, mantendo uma atitude negativa diante dos acontecimentos e das circunstâncias da vida. Se você não vê como faz isso, causará este sofrimento inconscientemente e então não compreenderá porque a sua vida é difícil. Você culpa as outras pessoas pelos seus problemas: os seus pais, a sua mulher, o seu marido, os seus filhos, o seu chefe e talvez até Deus.
Eu peço que você assuma a responsabilidade não apenas pelo que você faz, mas também pelo que você pensa. Eu peço que você compreenda o poder que os seus pensamentos têm para gerar estados emocionais negativos, dos quais se originam as ações equivocadas. Perceba como o pensamento de que ninguém o ama faz com que você não sinta amor pelas pessoas que, aos seus olhos, são amadas, e tenha inveja delas. Perceba com o pensamento e o estado emocional subseqüente dão origem a atos hostis, que afastam você das outras pessoas.
O pensamento "Ninguém me ama" torna-se uma profecia que acaba por se cumprir. Cultivando este pensamento, sentindo-se pouco amado e agindo de modo hostil com as outras pessoas, você se afasta do amor que tanto quer.
Da próxima vez que você tiver este pensamento, por favor, tome consciência dele. Se você perceber que está ficando deprimido, por favor, tome consciência disso. Se você falar ou agir de modo que o distancia das outras pessoas, por favor, tome consciência disso. Não se julgue mal por causa disso nem tente mudar coisa alguma. Só traga sua consciência para todo o ciclo dramático que vai do pensamento para a ação.
Perceba como os seus estados emocionais e mentais negativos provocam sofrimento na sua vida. Veja como a sua negatividade acaba por se confirmar. Toda vez que se distancia das outras pessoas, você dá substância à crença de que ninguém o ama. A verdade é que você não se sente amado.
Quando você vê o drama se desenrolando na sua frente, é mais fácil assumir a responsabilidade por ele. Então você passará a dizer a verdade a si mesmo. Quando o pensamento de que ninguém o ama lhe ocorrer, você o reconhecerá e o remodelará de um modo mais verdadeiro e responsável, dizendo, "Percebo que não estou me sentindo amado neste momento".
Em vez de tentar jogar no ombro das outras pessoas a responsabilidade por não se sentir amado, você assumirá a responsabilidade por esse sentimento. O mero fato de parar de responsabilizar os "outros" pelos seus estados mentais negativos e de assumir responsabilidade por eles é o começo da cura e da correção.
Quando se sabe que não está se sentindo amado, você naturalmente pergunta: "O que posso fazer para me sentir amado neste momento?" O que você constata ao formular essa importante pergunta é que o único jeito de suscitar o "sentimento" de que é amado é ter um "pensamento" amoroso. Os pensamentos amorosos causam um estado emocional positivo em que você se sente amado. E esse estado emocional positivo o leva a ter atitudes que restabelecem a sua ligação com as outras pessoas.
Ora, não importa se esse sentimento amoroso diz respeito a você mesmo ou a outra pessoa. Qualquer pensamento amoroso serve. O amor não é nem egoísta nem seletivo. Vale amar qualquer pessoa. Quando você oferece amor a outra pessoa, você também dá amor a si mesmo.
Quando o medo e a dúvida despertam na sua psique, você tem a opção de nutrir esses sentimentos ou não. Se nutri-los, você acabará acreditando que outra pessoa é responsável pela sua infelicidade e se sentirá incapaz de mudá-la. Se não nutrir os pensamentos negativos quando eles surgirem, você se lembrará várias e várias vezes de que você é responsável por tudo o que pensa, sente e vive. Se quer viver uma experiência diferente, você tem que escolher um pensamento diferente. Tem que substituir o pensamento de medo pelo sentimento de amor.
O que leva você a buscar incessantemente o amor das outras pessoas é o fato de não perceber que o amor só pode vir da sua própria consciência. Ele não tem relação com mais ninguém. O amor brota da sua disposição de ter pensamentos amorosos, de nutrir pensamentos amorosos e de praticar atos inspirados no amor e na confiança. Se estiver disposto a isso, a sua taça transbordará. Você terá constantemente o amor de que precisa e ficará encantado em oferecê-lo aos outros.
O manancial do amor está dentro do seu próprio coração. Não espere que os outros lhe dêem o amor de que você precisa. Não culpe os outros por não amá-lo. Você não precisa do amor das outras pessoas. Você precisa do seu próprio amor. O amor é a única dádiva que você pode conceber a si mesmo. Faça isso e o universo o apoiará. Não faça isso e o jogo de esconde-esconde continuará: você buscando o amor em todos os lugares errados.
Só existe um lugar onde você pode procurar o amor e encontrá-lo. Ninguém que o tenha procurado ali já se desapontou.

segunda-feira, 6 de junho de 2011






A ABUNDÂNCIA
Eckhart Tolle

Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. "Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor", elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. "Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama."
Quem elas pensam que são é isto: "Sou um ‘pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas." Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.
Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como a sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante "Daí, e dar-se-vos-à. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também."

A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre a sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só o fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com freqüência: "O que eu posso dar neste caso? Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação?" Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se sentir com freqüência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: "Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem"…
A ilustração da árvore você pode comprar aqui

Novo Homem

 


  “ ...Esta é uma crise muito grande. Se tomarmos o desafio, esta é uma oportunidade para criar o novo..... vocês estão vivendo em uma das mais belas eras - porque o velho está desaparecendo..e um caos é criado. E é só a partir do caos que grandes estrelas nascem.
Vocês têm a oportunidade de criar um novo Cosmos. Esta é uma oportunidade que só acontece de vez em quando - muito rara. Vocês têm sorte de estarem vivos nestes momentos críticos. Usem a oportunidade de criar o novo homem. E para criar o novo homem, vocês têm que começar consigo mesmos.
O novo homem será um místico, um poeta, um cientista - todos já ao mesmo tempo. Ele não vai olhar a vida através de divisões podres. Ele será um místico, porque ele vai sentir a presença de Deus. Ele vai ser um poeta, porque ele vai comemorar a presença de Deus. E ele vai ser um cientista, porque ele irá procurar essa presença através de metodologia científica. Quando um homem é todos os três juntos, ele é um todo. Esse é o meu conceito de um homem santo.
O velho homem era repressivo, agressivo. O velho estava fadado a ser agressivo, porque a repressão sempre traz a agressão. O novo homem será espontâneo, criativo. O velho homem viveu ideologias; o novo homem não viverá através de ideologias, não viverá através de moralidades, mas através da consciência.
....O novo homem será responsável - responsável por si mesmo e pela existência. O novo homem não será moral, no velho sentido, ele será amoral.
O novo homem traz um mundo novo com ele.
Neste momento o novo homem é obrigado a ser uma minoria mutante - mas ele é o portador de uma nova cultura, a semente. Ajude-o! Anuncie sua chegada sobre os telhados: essa é a minha mensagem para você.
O novo homem é aberto e honesto. Ele é transparente, verdadeiro, autêntico e auto-revelado. Ele não será um hipócrita. Ele não vai viver através de metas, ele vai viver aqui e agora. Ele conhecerá apenas um tempo, o agora e só um espaço, o aqui. E através dessa presença, ele saberá o que é Deus.
Alegrem-se! O novo homem está chegando, o velho está indo. O velho já está na cruz e o novo já está no horizonte. Alegrem-se! Eu digo de novo e de novo, Alegrem-se!


OSHO - Philosophia Perennis - Vol. 2, Capítulo # 2: Zorba, o Buda

sexta-feira, 3 de junho de 2011



"O Tempo é a nossa própria vida, pois não há separação entre o que somos e o que temos. O importante é viver cada instante, que é, simultaneamente, passageiro e eterno."
MONJA COEN

Um ponto dentro de você

A sabedoria dos filmes